Conheça sete mulheres que desafiaram o cenário gamer profissional e buscam seu espaço como jogadoras. Scarlet, Harumi e Cherna são alguns nomes da lista que dão uma aula de resiliência contra o preconceito contra mulheres gamers.
Como você viu em nosso especial Jogando de Igual para Igual, a presença da mulher no cenário gamer está aumentando bastante. Com isso, muitas meninas e mulheres que amam jogar se deparam com a possibilidade de viver um sonho:
Ser uma gamer profissional!
Neste artigo, você vai conhecer sete mulheres poderosas nos games, que estão conquistando seu espaço nesse cenário ainda dominado pelos homens.
Continue a leitura e conheça um pouco mais sobre a história de cada uma, desafios, superação e carreira.
O sonho pode ser real! Cada vez mais meninas e mulheres estão derrubando a barreira do preconceito e firmando os pés no cenário gamer.
Conheça abaixo dez mulheres reais que desafiam as probabilidades e enfrentam diariamente os desafios de ser uma mulher gamer, inspirando milhares de meninas em todo mundo.
Gabriela Gonçalves, a “Harumi”, é de Goiânia, tem 23 anos e já jogou LOL profissionalmente no time da Rensga, como suporte.
Em sua estréia em 2020, a jogadora brilhou com o personagem Rakan e conquistaram a vitória que classificou o time para a etapa seguinte da competição.
Atualmente, a jogadora faz live streaming na Twitch e está em busca de uma nova oportunidade em ambos os cenários.
Segundo Harumi, “não falta menina no cenário, faltam oportunidades” e a mesma conta que antes de estrear, se desligou completamente das redes sociais e comunidade, para evitar ler comentários desagradáveis.
Você pode acompanhar a Gabriela “Harumi” Gonçalves em suas lives e nas redes sociais.
A Leticia Motta nasceu em 21 de junho de 1995 e tem uma carreira sólida como jogadora de Valorant.
Atualmente, Letícia Motta é comentarista e analista oficial da Valorant Brasil e faz lives na Twitch.
Ela também mantém suas redes sociais sempre atualizadas e comenta sobre vários assuntos relevantes sobre as mulheres nos e-sports.
Letícia, que já atuou em campeonatos importantes de Valorant no Brasil, é mais uma inspiração para mulheres que desejam seguir carreira profissional nos e-sports, seja como player ou como comentarista.
Sasha Hostyn é uma jogadora canadense de StarCraft II, entre outros games, e participou de uma longa lista de torneios importantes.
Ela chegou a ganhar um prêmio em 2012 como amadora, seguindo para a carreira profissional logo depois e ganhando destaque por suas jogadas inovadoras.
Scarlett também foi a única jogadora de StarCraft II a derrotar um jogador do sexo masculino ao vivo na TV Coreana.
A Gabriela Maldonado, “GaBi”, é uma jogadora brasileira respeitada de CS:GO. Nascida em 14 de maio de 1999, ela é jogadora do time da Fúria e está no cenário desde 2016.
Além de ser uma jogadora profissional, ela também faz lives na Twicht, onde mostra suas habilidades e troca um papo com a galera.
Você pode acompanhar de pertinho o trabalho da GaBi Maldonado nas lives e nas redes sociais.
Danielle “Cherna” Andrade é uma jogadora profissional de Rainbow Six Siege e fundadora da Associação Brasileira de Jogos Femininos.
Essa é a primeira ONG feminina do país para mulheres gamers e tem como principal objetivo combater o preconceito e o assédio, situação já vivida pela jogadora.
Ganhadora de vários torneios importantes, dentre eles o Circuito Feminino 2019, Danielle foi indicada ao prêmio Brazilian Esports, em 2018.
Atualmente ela representa a equipe da INTZ e você pode acompanhar o trabalho dela nas redes sociais e se inspirar.
Amanda Abreu, ou “AMB”, é uma jogadora brasileira de 27 anos que já defendeu grandes equipes de CS:GO, como BootKamp Gaming e a Vivo Keyd.
Embora o CS:GO é um dos jogos eletrônicos com cenário feminino mais avançado, o começo de sua carreira foi complicado e foi necessário muita perseverança para conquistar seu espaço.
Depois de encarar uma aposentadoria precoce por problemas de saúde, a jogadora, que sofre de tendinite crônica, busca seu espaço como comentarista e já realizou o sonho de jogar ao lado de grandes meninas do esporte.
Você pode acompanhar o trabalho da Amanda em suas redes sociais e se inspirar em sua história incrível de persistência e superação.
A vida das meninas nos games não é fácil e isso não é só no Brasil. Seyeon “Geguri” Kim é uma coreana jogadora profissional de Overwatch, que entrou para o cenário com apenas 17 anos de idade.
Devido ao seu grande potencial e jogabilidade surpreendente, ela foi duramente acusada de usar bot de mira em seus jogos e precisou provar que não estava trapaceando.
Mesmo assim, os companheiros de equipe ficaram tão frustrados por não conseguirem superar a colega mulher, que abandonaram a equipe.
Além disso, ela já foi alvo de vários comentários preconceituosos e ofensivos sobre ser mulher e também sobre sua aparência física.
No entanto, ela deu a volta por cima e em 2019, foi incluída na lista da Time de "Líderes da próxima geração" por "Combater o viés de gênero nos jogos.
Como você viu, o preconceito ainda mora nos games e as meninas que decidem seguir seu sonho lutam também na vida real por seu espaço.
Um desafio a mais, pois além do ótimo desempenho que se espera delas nos jogos, ainda precisam encarar preconceito, assédio e discriminação dentro do cenário.
Como incentivadores dos e-sports, nós da Oferta Ideal agradecemos aos exemplos de sucesso que citamos nesse artigo e queremos ressaltar que somente a inclusão e a igualdade devem ganhar no final.
O sucesso nos e-sports não tem nada a ver com gênero, mas sim com habilidade, determinação e trabalho duro.
Toda mulher gamer tem direito de jogar, conversar e até mesmo se profissionalizar na carreira, recebendo apoio e respeito.
Se você concorda com isso, compartilhe esse artigo com seus amigos e ajude a levantar a bandeira da inclusão feminina e a diversidade nos jogos eletrônicos. Ajude a promover a igualdade e superar as barreiras do preconceito diariamente.